quinta-feira, 5 de maio de 2011

Enfim um Líder


Itinerário do Líder

Datas: 26, 27 e 28 de outubro de 2011
Local: Praça Nereu Ramos, Biguaçu
Recepção ao Líder: das 06h às 20h de 26 a 28/10
Chegada do Líder: 28/10 às 19 horas
Datas: 02, 03 e 04 de novembro de 2011
Local: Praça XV de novembro, Governador Celso Ramos
Recepção ao Líder: das 06h às 20h de 02 a 04/11
Chegada do Líder: 04/11 às 19 horas
Datas: 09, 10 e 11 de novembro de 2011
Local: Senadinho (esquinas das ruas F. Schimdt com Trajano) Centro de Florianópolis
Recepção ao Líder: das 06h às 20h de 09 a 11/11
Chegada do Líder: 11/11 às 19 horas
 
Ficha Técnica – Enfim um Líder
Concepção e direção: Pedro Bennaton
Dramaturgia: Luana Raiter e Pedro Bennaton
Atuação: Luana Raiter, Luiz Henrique Cudo, Michel Marques, Juarez Nunes, João Spinelli, Sarah Ferreira e Thaís Penteado
Direção de arte: Luana Raiter e Júlia Amaral
Web-design: Henrique Palazzo
Criação: ERRO Grupo



Setembro                                                                                                                   




              George W. Bush tinha razão ao afirmar que a noite do dia 11 de setembro de 2001 caiu sobre um mundo diferente. Os atentados daquele dia inauguraram geopoliticamente o século XXI. As imagens espetaculares dos aviões se chocando contra as torres do World Trade Center (e a intrigante ausência de imagens – ou de destroços – do avião que se chocou contra o Pentágono ou do que caiu na Pensilvânia) e a subsequente Guerra contra o Terror têm pautado as relações interpessoais, internacionais, interculturais e a autoestima dos indivíduos e nações nos últimos dez anos. Campanhas de delação afixadas em cartazes nos principais centros urbanos dos países desenvolvidos, flagrantes abusos contra os direitos humanos, intolerância religiosa, disseminação da xenofobia: o mundo deste novo milênio está, decididamente, marcado pelas cicatrizes de um conflito biopolítico. Ao contrário das guerras convencionais, nas quais são opostos dois exércitos nacionais, neste conflito não há nenhuma possibilidade de rendição, uma vez que o conceito de terrorismo não é capaz de acusar derrota. As consequências imediatas desta legitimação perene do que deveria ser apenas um estado de exceção podem ser acompanhadas em qualquer lugar, seja na normalização dos instrumentos de vigilância da sociedade de controle, na suspensão dos direitos civis levadas a cabo no Ato Patriótico nos Estados Unidos, ou mesmo na invasão militar e execução sumária de acusados de terrorismo em domicílios de qualquer país do mundo, ignoradas as soberanias nacionais ou as convenções humanitárias vigentes.
             Caso as Artes Cênicas se proponham a constituir um fórum privilegiado de análise e discussão sensível, intelectual e poética do mundo contemporâneo pode-se pensar em cena este novo ecossistema geopolítico. A intenção de Setembro é, portanto, propor um olhar sobre a experiência humana nestes dez anos que nos separam dos eventos de 11 de setembro de 2001.
             Este espetáculo é um marco para o curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina, cuja primeira turma se forma agora, em 2011. É o resultado público de um curso que tem apostado na voluntariedade de seus alunos e professores para sua construção. Os primeiros corajosos que ingressaram e lutaram para que o curso fosse consolidado estão hoje neste palco. A eles esta vitória.
Setembro marca também a estreia do Projeto Primeiro Ato, da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, que viabilizou a produção deste espetáculo. Mais do que isso, reforça a política institucional de promoção da UFSC como um pólo produtor e disseminador das Artes no estado de Santa Catarina.  

               
Ficha Técnica:
direção: Fabio Salvatti
co-direção: Gerson Praxedes
direção de arte: Luiz Fernando Pereira (LF)
elenco: Araeliz, Bárbara Danielli, Betinho Chaves, Carlos Silva, Célio Alves, Claudinei Sevignani, Elise Schmiegelow, Emanuelle Antoniollo, Gabriel Guedert, Gustavo Bieberbach, Ilze Körting, Janine Fritzen, Malu Leite, Paula Dias, Rafaela Samartino, Ricardo Goulart, Rodrigo Carrazoni, Tainá Orsi, Tamara Hass, Thaís Penteado, Vera Lúcia de Azevedo Ferreira, Wellington Bauer
iluminação: Gabriel Guedert
cenário e figurino: Malu Leite
cenotécnico: Edson
costureira: Iraci
vídeos: Fabiane de Souza
fotografia: Larissa Nowak
pesquisa de trilha sonora: Fabio Salvatti
programação visual: Fabio Salvatti e Wellington Bauer
produção: Expresso Produções
apoio: SeCArte, CCE, DALi, DAC





             

Desvio                                                                                                                               


Sobre Desvio
Espetáculo de percurso, Desvio guiará o público pelas entranhas de um assassinato encenado pelas ruas do centro de Florianópolis. O cortejo fúnebre sairá do Bar Terminal Urbano, irá até a Praça XV de Novembro e terminará na Rua Victor Meirelles.


Desvio é um espetáculo de rua que propõe a dúvida entre o real e a ilusão no cenário concreto do centro das cidades. Percurso no qual o público é convidado a experimentar a preparação da representação de um assassinato. Como espetáculo de rua, discute problemáticas deste espaço, re-significa suas estruturas físicas e simbólicas. A preparação da representação de um assassinato cria um ambiente desconfortável e ao mesmo tempo onírico, onde a experiência da morte sempre anunciada não se dá em vias de fato, mas em vias de imanência.


Na rua, Desvio invade a rotina das pessoas que transitam pelo centro e atinge o público convidado e o público passante que, desviados através da ideia de representação, se tornam cúmplices e testemunhas dos acontecimentos. A morte da arte que vem sendo ensaiada desde sua inserção na lógica consumista ganha força com o olhar do espectador que espera ansiosamente o brilho do espetáculo.


Se para alguns Desvio começa na rua, no momento da apresentação, para outros essa experiência tem início dentro de casa, através de uma carta enviada por uma das atrizes. A carta representa uma cena de Desvio e traz um desabafo que convida o destinatário a encontrar o espetáculo em um ponto do Centro da cidade, com local e hora marcados. Foram enviadas mil cartas a endereços de Florianópolis escolhidos aleatoriamente pelo grupo. De acordo com o diretor, o jogo entre ficção e realidade proposto pelo ERRO e a sensação de insegurança no espaço urbano podem contribuir para reações distintas em relação à intervenção. “Em Desvio, a pessoa pode assistir à representação de um assassinato ou assistir à representação da representação de um assassinato. Vivemos em uma sociedade do espetáculo e Desvio joga com as interpretações. Como o espetáculo também lida com a crescente onda de violência nas grandes cidades, e isso faz parte do cotidiano do público, essa sensação de insegurança também é referência para as interpretações de quem recebe a carta e que atende ou não à proposta”, observa Bennaton.


Criado em 2006, Desvio foi contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz de Teatro – Funarte/Petrobras, participou da Mostra Myriam Muniz da Federação Catarinense de Teatro, do Festival de Teatro de Curitiba, da Temporada SESC de Teatro - Campinas/SP e do prestigiado Festival Internacional de São José do Rio Preto.

Ficha Técnica
Concepção e Direção Geral: Pedro Bennaton
Dramaturgia: Luana Raiter e Pedro Bennaton
Atores: Luana Raiter, Luiz Henrique Cudo, Paula Felitto e Michel Marques.
Performers: João Garcia, Juarez Nunes, Thaís Penteado e Ângelo Giotto
Direção de arte: Luana Raiter
Assistência de Direção de Arte: Júlia Amaral
Assistência de cena: Juarez Nunes
Sonoplastia e Composição: Priscila Zaccaron
Tradução e melodia: João Garcia
Criação e Produção: ERRO Grupo









                                                                             
          






















domingo, 27 de fevereiro de 2011

Linha de pesquisa de pós graduação na UFSC

Antropologia urbana e do patrimônio
Mudanças espaciais, sociais e culturais na cidade contemporânea. Processos e fenômenos relacionados ao espaço urbano tais como: migrações, turismo, alimentação, consumo e moda, lazer, performances urbanas, sociabilidades, usos e apropriações dos espaços públicos e privados. Questões patrimoniais relativas à processos de "construção" e "preservação" cultural. Urbanismo, habitação popular e de camadas médias. Reabilitações urbanas. Estudos de patrimonialização em América Latina.




Banner ABRACE/2010 - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas

 

PESQUISA - PACT - Performance, Artes Cênicas e Tecnologia 

 

 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Abolição da arte

A função primária do projeto de "abolição da arte" é destruir todas as mitologias culturais em que os poderes estabelecidos cristalizam a imagem de sua superioridade, de sua própria inteligência; a arte é a poltrona confortável na qual o Estado senta-se a procura de prazer. Ser um artista em uma sociedade na qual a "cultura" em todas as suas formas é o agente primário de dominação política e o bem de consumo ideal, é um ato inerentemente contraditório. A arte privilegia os mesmos valores de "individualidade" e "criatividade" que são constantemente negados pela realidade econômica do capitalismo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Revista Urbânia


     Por indicação do Erro Grupo, estou lendo essa revista interessante de ocupação/intervenção no espaço urbano. Quem quiser, mando pdf.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Performance - O.Sagazan



She Changes - Sculpture by Janet Echelman




Art Performance Nemesis - Franklin Brito




The Artist is Present - Marina Abramovic



Expanding in Space - Marina Abramovic



Story about Phil Hansen

 


Shadows - Digital Performance Art